Mesmo depois de estrear a Quadrilha segue uma linha de produção constante, pois ainda tem cenário reajuste das roupas, adereços, elementos cênicos, que de acordo com a necessidade da quadrilha e do espaço onde irão se apresentar pode ser que tudo isso entre em cena. Em algumas Federações o cenário só precisa ser apresentado nas finais, porém os reajustes a reposição de peças que caem ou se destroem durante as apresentações é constante.
O que contribui muito para esse trabalho constante é o sentimento de zelo pelo show e obviamente o espirito competitivo, dentro do arraiá todos querem estar bem arrumados, com todo seu aparato em dia, mas esbarramos 98% das vezes na dificuldade financeira de manter o espetáculo tão belo como da primeira vez que foi apresentado completo. Seguimos geralmente uma linha da reciclagem e reaproveitamento, pois os custos de materiais Juninos é altíssimo nesta época.
Sobre efeitos de luz e pirotecnia a quadrilha opta pela linha que deve ou convém obter, pois tem quadrilhas que já tem seu material e mão de obra dentro do seu quadro de integrantes, outras tem que contratar ambos tanto o serviço como o produto, tem ainda na grande maioria as quadrilhas que optam somente pela apresentação da dança sem efeitos especiais. Estes recursos pesam muito no orçamento de um grupo, pois além de obtê-los nem todo arraiá esta adaptado a receber este aparato e aí o grupo arca com a fiação, ou baterias entre outras coisas.

E assim nossa cultura vai criando sustento, mas considero que precisamos de mais e mais oportunidades, prêmios e editais para que as quadrilhas estejam num patamar profissional a altura do esforço diário que é feito pra por a Dança nos Arraias.
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